O crescimento das FIDICS no mercado financeiro
Os Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCS) firmaram-se como opção de investimento rentável e fonte de recursos para as empresas do setor produtivo.
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Os Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCS) firmaram-se como opção de investimento rentável e fonte de recursos para as empresas do setor produtivo.
Desde dezembro de 2017, quando terminou a crise econômica do biênio anterior, o Patrimônio Líquido dos Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs) cresceu 175%. Os dados são da Associação Nacional das Entidades do Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA). O desempenho reflete, ao mesmo tempo, a evolução de um mercado regulamentado apenas em 2003, e a busca das empresas e investidores brasileiros por novas fontes de financiamento e maior retorno de investimentos.
FIDC é um tipo de fundo especializado na aquisição de direitos originados nos créditos que uma empresa tem a receber, como contratos de aluguel, financiamentos, duplicatas e outros. Suponha que uma empresa venda a prazo, o valor que será pago pelo consumidor, chamado “recebível” pela empresa, poderá ser vendido a uma FIDC, como um direito creditório. Com isso, a empresa consegue antecipar recursos, em troca de uma taxa de desconto que irá recompensar os investidores do fundo.
A vantagem para a empresas é a obtenção de recursos imediatos, muitas vezes, com menores taxas de desconto do que são os juros pagos na obtenção de empréstimos no mercado financeiro. Assim, as empresas podem ajustar seus fluxos de caixa ou realizar investimentos. Por sua vez, os investidores obtêm retornos, em geral, maiores que a remuneração paga por investimentos tradicionais.
Como se vê no gráfico, não apenas o patrimônio líquido mais que dobrou no período, também a participação no total da indústria de fundos de investimento aumentou na mesma proporção. Os FIDCS são regulados pela Comissão de Valores Mobiliários, e se tornaram uma importante ferramenta de financiamento e modernização do mercado financeiro, através da qual o setor produtivo pode levantar recursos próprios, sem recorrer diretamente ao sistema bancário. A regulação traz maior confiança e transparência para o investidor.